quinta-feira, junho 10
O 10 de Junho ainda é Dia da Raça?
Em 1944, na cerimónia de inauguração do Estádio Nacional, Salazar designou o dia 10 de Junho como o Dia da Raça. E assim ficou conhecido durante o resto da ditadura, facto que não é de admirar já que um dos traços dominantes dos regimes fascistas é a apologia do racismo.
Foi apenas com a Revolução de Abril que o nome maior da língua portuguesa veio a ser associado aos festejos da nacionalidade conferindo uma dimensão mundial ao 10 de Junho, agora chamado Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
No entanto, após trinta anos de democracia, parece que ainda há quem não tenha percebido que racismo e xenofobia são princípios inadmissíveis numa sociedade democrática. É o caso do Comandante da Polícia Municipal de Lisboa que recusa a realização de arraiais populares na Rua da Mouraria e no Largo do Intendente alegando que aqueles espaços “são zonas problemáticas, frequentadas por indivíduos de tez negra”. Será que, para o subintendente Almeida Rodrigues, o 10 de Junho ainda é o Dia da Raça?
Foi apenas com a Revolução de Abril que o nome maior da língua portuguesa veio a ser associado aos festejos da nacionalidade conferindo uma dimensão mundial ao 10 de Junho, agora chamado Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
No entanto, após trinta anos de democracia, parece que ainda há quem não tenha percebido que racismo e xenofobia são princípios inadmissíveis numa sociedade democrática. É o caso do Comandante da Polícia Municipal de Lisboa que recusa a realização de arraiais populares na Rua da Mouraria e no Largo do Intendente alegando que aqueles espaços “são zonas problemáticas, frequentadas por indivíduos de tez negra”. Será que, para o subintendente Almeida Rodrigues, o 10 de Junho ainda é o Dia da Raça?
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