domingo, maio 23
Que Futuro, sem petróleo?
A continuidade do Mundo em que vivemos e do modelo de "desenvolvimento" em que ele assenta estão, já HOJE, seriamente em risco. Já não é apenas o FUTURO da Humanidade que se apresenta duvidoso. É também o PRESENTE que está ameaçado. E tudo isto porque os "responsáveis" políticos, particularmente os das grandes potências, não têm levado a sério os avisos da comunidade científica que, de há trinta anos a esta parte, vem advertindo para o previsível esgotamento dos "combustíveis fósseis, cujo tempo de maturação não tem nada a ver com a velocidade do seu consumo". Em vez disso, têm desenvolvido exponencialmente os seus arsenais militares, usados como argumento para controlar as regiões petrolíferas.
É hoje sabido que Bush não invadiu o Iraque para descobrir armas de destruição em massa (que não existiam), nem para combater o terrorismo (Saddam era um problema apenas para os iraquianos). Nem mesmo para restabelecer a democracia. A verdadeira e única razão para a invasão é apontada pelo subsecretário da Defesa da Administração americana, Paul Wolfowitz: "A diferença mais importante entre a Coreia do Norte e o Iraque é que, economicamente, nós não tínhamos qualquer escolha no Iraque. O país nada num mar de petróleo."
Em conclusão, se as grandes potências, e em particular os Estados Unidos, não arrepiarem caminho, abandonando as aventuras bélicas em favor de uma séria e urgente investigação na procura de alternativas energéticas (do que nós temos sinceras dúvidas enquanto o poder político estiver nas mãos dos "falcões" e for controlado pelos "tubarões") começa a ser perigosamente tarde para que "a transição para um novo combustível [seja] feita sem grandes alaridos". Começa a ser perigosamente tarde para prevenir o Futuro.
É hoje sabido que Bush não invadiu o Iraque para descobrir armas de destruição em massa (que não existiam), nem para combater o terrorismo (Saddam era um problema apenas para os iraquianos). Nem mesmo para restabelecer a democracia. A verdadeira e única razão para a invasão é apontada pelo subsecretário da Defesa da Administração americana, Paul Wolfowitz: "A diferença mais importante entre a Coreia do Norte e o Iraque é que, economicamente, nós não tínhamos qualquer escolha no Iraque. O país nada num mar de petróleo."
Em conclusão, se as grandes potências, e em particular os Estados Unidos, não arrepiarem caminho, abandonando as aventuras bélicas em favor de uma séria e urgente investigação na procura de alternativas energéticas (do que nós temos sinceras dúvidas enquanto o poder político estiver nas mãos dos "falcões" e for controlado pelos "tubarões") começa a ser perigosamente tarde para que "a transição para um novo combustível [seja] feita sem grandes alaridos". Começa a ser perigosamente tarde para prevenir o Futuro.
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