quarta-feira, março 17
Senhor Primeiro-Ministro, peça desculpa aos portugueses...
Fez ontem precisamente um ano que, de forma humilhante e servil, Durão Barroso recebeu na base das Lages os senhores-da-guerra Bush, Blair e Aznar, que ali haveriam de decidir, à revelia do Direito Internacional, das Nações Unidas e da opinião pública internacional, a invasão de um Estado soberano com os argumentos de que o mesmo constituía uma ameaça à paz mundial por alegadamente possuir armas de destruição em massa e apoiar o terrorismo internacional.
Um ano volvido sobre a Cimeira dos Açores, o que a invasão do Iraque provou foi que, afinal, quem tem armas de destruição em massa são as forças invasoras que, com os seus bombardeamentos indiscriminados e criminosos, dizimaram mais de 10 000 civis iraquianos. E provou também que o derrube da ditadura de Saddam não atenuou o terrorismo internacional nem fragilizou a capacidade de acção da Al Qaeda, muito pelo contrário.
Durão, que a folha oficial da Casa Branca apelidou de “Burroso”, passando por cima da Constituição, apoiou toda esta vergonha em bicos de pés e, como se tal não bastasse, haveria ainda de enviar a GNR para o Iraque!
Agora, que o terrorismo ataca de novo e em força, como recentemente aconteceu aqui bem perto em Madrid, o Euro 2004 é considerado um dos alvos potenciais da Al Qaeda e começam a surgir as primeiras ameaças (credíveis ou não) de atentados, Durão Barroso vem irresponsavelmente dizer-nos que "não há razões especiais para qualquer alarme em Portugal" e que o governo está a fazer tudo para prevenir a concretização de atentados no nosso país! Senhor Primeiro-Ministro, o que o senhor fez foi manchar o bom nome de Portugal e colocar-nos na mira do terrorismo internacional! Pelo menos uma vez na vida, tenha vergonha! Siga o conselho de Zapatero a Bush e Blair e faça a sua autocrítica! Peça desculpa aos portugueses...
Um ano volvido sobre a Cimeira dos Açores, o que a invasão do Iraque provou foi que, afinal, quem tem armas de destruição em massa são as forças invasoras que, com os seus bombardeamentos indiscriminados e criminosos, dizimaram mais de 10 000 civis iraquianos. E provou também que o derrube da ditadura de Saddam não atenuou o terrorismo internacional nem fragilizou a capacidade de acção da Al Qaeda, muito pelo contrário.
Durão, que a folha oficial da Casa Branca apelidou de “Burroso”, passando por cima da Constituição, apoiou toda esta vergonha em bicos de pés e, como se tal não bastasse, haveria ainda de enviar a GNR para o Iraque!
Agora, que o terrorismo ataca de novo e em força, como recentemente aconteceu aqui bem perto em Madrid, o Euro 2004 é considerado um dos alvos potenciais da Al Qaeda e começam a surgir as primeiras ameaças (credíveis ou não) de atentados, Durão Barroso vem irresponsavelmente dizer-nos que "não há razões especiais para qualquer alarme em Portugal" e que o governo está a fazer tudo para prevenir a concretização de atentados no nosso país! Senhor Primeiro-Ministro, o que o senhor fez foi manchar o bom nome de Portugal e colocar-nos na mira do terrorismo internacional! Pelo menos uma vez na vida, tenha vergonha! Siga o conselho de Zapatero a Bush e Blair e faça a sua autocrítica! Peça desculpa aos portugueses...
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