sexta-feira, março 19
Para que serve um governo que não defende o interesse nacional?
A lógica das empresas multinacionais é só uma: a do maior lucro possível, mesmo que para isso tenham de lançar no desemprego milhares de trabalhadores ou até minarem a soberania dos governos que ousam travar-lhes os apetites.
A lógica das economias nacionais deve ser outra, bem diferente: a da viabilização das empresas, da regeneração do tecido produtivo, do total aproveitamento dos recursos e potencialidades, em suma, da criação de riqueza.
Lógicas de todo incompatíveis, como se vê!
Dito isto, só numa perspectiva neo-liberal se pode afirmar que o problema da Bombardier não tem nada a ver com o “Governo” e que o fecho da empresa é uma consequência das leis do mercado.
De facto, o “Governo” nada pode fazer para evitar a "deslocalização" da Bombardier. Mas pode e deve fazer tudo para encontrar uma saída para a Sorefame. O que não está a acontecer, nem vai acontecer!
Segundo Marques “Pinóquio” Mendes, a preocupação do “Governo” em relação à empresa não é de agora, tendo o primeiro-ministro, na última visita ao Canadá, contactado directamente com o presidente da Bombardier com o objectivo de levá-lo a desistir de fechar a fábrica portuguesa. Infelizmente, os resultados do contacto estão à vista! Já os ministros das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, e da Economia, Carlos Tavares, vão hoje tomar chá com o embaixador do Canadá com o objectivo de o sensibilizar para o problema do encerramento da Bombardier portuguesa. Ou seja, vão fazer coisa nenhuma!
De resto, o “Governo” considera que “fez tudo o que estava ao seu alcance” e que, em qualquer caso, “não pode sobrepor-se à decisão de uma multinacional privada”! Assim. Sem mais.
Para este “Governo” lesa-economia o interesse nacional não conta! A sua religião é o fundamentalismo neo-liberal, o seu Deus, o mercado sem Lei!
Os resultados são conhecidos: desempregados, para cima de 500 mil, e agora, mais 400 trabalhadores com a cabeça a prémio!
A lógica das economias nacionais deve ser outra, bem diferente: a da viabilização das empresas, da regeneração do tecido produtivo, do total aproveitamento dos recursos e potencialidades, em suma, da criação de riqueza.
Lógicas de todo incompatíveis, como se vê!
Dito isto, só numa perspectiva neo-liberal se pode afirmar que o problema da Bombardier não tem nada a ver com o “Governo” e que o fecho da empresa é uma consequência das leis do mercado.
De facto, o “Governo” nada pode fazer para evitar a "deslocalização" da Bombardier. Mas pode e deve fazer tudo para encontrar uma saída para a Sorefame. O que não está a acontecer, nem vai acontecer!
Segundo Marques “Pinóquio” Mendes, a preocupação do “Governo” em relação à empresa não é de agora, tendo o primeiro-ministro, na última visita ao Canadá, contactado directamente com o presidente da Bombardier com o objectivo de levá-lo a desistir de fechar a fábrica portuguesa. Infelizmente, os resultados do contacto estão à vista! Já os ministros das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, e da Economia, Carlos Tavares, vão hoje tomar chá com o embaixador do Canadá com o objectivo de o sensibilizar para o problema do encerramento da Bombardier portuguesa. Ou seja, vão fazer coisa nenhuma!
De resto, o “Governo” considera que “fez tudo o que estava ao seu alcance” e que, em qualquer caso, “não pode sobrepor-se à decisão de uma multinacional privada”! Assim. Sem mais.
Para este “Governo” lesa-economia o interesse nacional não conta! A sua religião é o fundamentalismo neo-liberal, o seu Deus, o mercado sem Lei!
Os resultados são conhecidos: desempregados, para cima de 500 mil, e agora, mais 400 trabalhadores com a cabeça a prémio!
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