sábado, fevereiro 14
Portugal, o último dos últimos!
À beira da conclusão do III Quadro Comunitário de Apoio e apesar dos muitos milhões provenientes dos fundos estruturais e de coesão, enquanto a Irlanda, que há 15 anos se situava ao nosso nível, aparece solidamente instalada no 7.º lugar do ranking do desenvolvimento empresarial da União Europeia, Portugal, como se nada tivesse acontecido neste longo período de tempo, ocupa a última posição.
Esta situação seria já preocupante se se tratasse da Europa dos Quinze. Acontece que a classificação se refere a 27 países — os actuais 25 Estados-membros da UE mais a Bulgária e a Roménia, que entrarão apenas em 2007 — pelo que o facto assume foros de escândalo!
Mas vejamos o porquê do 27.º lugar de Portugal.
Em 20 indicadores, o nosso país só supera a média da EU no ‘auto-emprego feminino na indústria e serviços’ (122,5) e no número de ‘jovens entre os 20 e os 29 anos com ensino terciário’ (104,7), aproximando-se da referida média quanto ao número de ‘utilizadores de Internet’, com 99,6. Nenhum destes aspectos é, no entanto, considerado um ‘ponto forte’, na medida em que não atinge os 125%. Nos restantes 17 indicadores Portugal fica aquém da média europeia, sucedendo que, em 13 deles, nem sequer atinge os 75%, sendo, por isso, considerados “pontos fracos”. Particularmente gritante é o nosso baixo nível no ‘número de patentes registadas’, na ‘percentagem de empresas certificadas’ e nas ‘despesas empresariais em investigação e desenvolvimento’.
Não adianta, por isso, virem com o “discurso” da baixa produtividade e da insuficiente formação dos trabalhadores portugueses”! Há muito que eles já deram provas da sua capacidade em economias mais competitivas que a nossa!
O problema é mais de uma classe empresarial ainda e sempre dependente de apoios e subsídios mas incapaz de abdicar dos seus privilégios em nome da solidariedade nacional!
O problema é sobretudo de um Estado conduzido por sucessivos governos incapazes de implementar uma verdadeira estratégia de desenvolvimento nacional e que se têm limitado a ir á boleia da conjuntura internacional!
É por isso que Portugal é o último dos últimos! Sem qualquer ponto forte! E com muitos pontos fracos!
Esta situação seria já preocupante se se tratasse da Europa dos Quinze. Acontece que a classificação se refere a 27 países — os actuais 25 Estados-membros da UE mais a Bulgária e a Roménia, que entrarão apenas em 2007 — pelo que o facto assume foros de escândalo!
Mas vejamos o porquê do 27.º lugar de Portugal.
Em 20 indicadores, o nosso país só supera a média da EU no ‘auto-emprego feminino na indústria e serviços’ (122,5) e no número de ‘jovens entre os 20 e os 29 anos com ensino terciário’ (104,7), aproximando-se da referida média quanto ao número de ‘utilizadores de Internet’, com 99,6. Nenhum destes aspectos é, no entanto, considerado um ‘ponto forte’, na medida em que não atinge os 125%. Nos restantes 17 indicadores Portugal fica aquém da média europeia, sucedendo que, em 13 deles, nem sequer atinge os 75%, sendo, por isso, considerados “pontos fracos”. Particularmente gritante é o nosso baixo nível no ‘número de patentes registadas’, na ‘percentagem de empresas certificadas’ e nas ‘despesas empresariais em investigação e desenvolvimento’.
Não adianta, por isso, virem com o “discurso” da baixa produtividade e da insuficiente formação dos trabalhadores portugueses”! Há muito que eles já deram provas da sua capacidade em economias mais competitivas que a nossa!
O problema é mais de uma classe empresarial ainda e sempre dependente de apoios e subsídios mas incapaz de abdicar dos seus privilégios em nome da solidariedade nacional!
O problema é sobretudo de um Estado conduzido por sucessivos governos incapazes de implementar uma verdadeira estratégia de desenvolvimento nacional e que se têm limitado a ir á boleia da conjuntura internacional!
É por isso que Portugal é o último dos últimos! Sem qualquer ponto forte! E com muitos pontos fracos!
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