terça-feira, fevereiro 17
Aborto: devolvam a decisão aos eleitores!
O Tribunal de Aveiro absolveu hoje as sete mulheres acusadas da prática de aborto clandestino.
É uma lufada de ar fresco na Justiça, num país em que o Governo e as forças que o apoiam, contrariando as recomendações do Comité das Nações Unidas e do Parlamento Europeu, teima em manter uma lei desumana e cruel que trata as mulheres que abortam como criminosas e as obriga a sentar no banco dos réus!
Mas não nos iludamos!
O drama dos 30 000 abortos clandestinos anuais em Portugal continuará – sobretudo para a imensa maioria das mulheres que não podem ir fazê-lo ao estrangeiro – enquanto não for despenalizada a interrupção voluntária da gravidez através da lei! Uma lei que assegure as condições para a prática do aborto num estabelecimento de saúde público ou devidamente autorizado, com toda a segurança. Uma lei que terá de ser acompanhada do reforço das consultas de planeamento familiar e do acesso à contracepção, da implementação da educação sexual e da protecção da função social da maternidade.
Chega de hipocrisia! É tempo de decidir! E se os políticos não têm vontade ou capacidade para o fazer, devolvam a decisão aos eleitores! De bom grado eles a tomarão!...
É uma lufada de ar fresco na Justiça, num país em que o Governo e as forças que o apoiam, contrariando as recomendações do Comité das Nações Unidas e do Parlamento Europeu, teima em manter uma lei desumana e cruel que trata as mulheres que abortam como criminosas e as obriga a sentar no banco dos réus!
Mas não nos iludamos!
O drama dos 30 000 abortos clandestinos anuais em Portugal continuará – sobretudo para a imensa maioria das mulheres que não podem ir fazê-lo ao estrangeiro – enquanto não for despenalizada a interrupção voluntária da gravidez através da lei! Uma lei que assegure as condições para a prática do aborto num estabelecimento de saúde público ou devidamente autorizado, com toda a segurança. Uma lei que terá de ser acompanhada do reforço das consultas de planeamento familiar e do acesso à contracepção, da implementação da educação sexual e da protecção da função social da maternidade.
Chega de hipocrisia! É tempo de decidir! E se os políticos não têm vontade ou capacidade para o fazer, devolvam a decisão aos eleitores! De bom grado eles a tomarão!...
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